1/02/2009

Oliveira Silveira

Não sei se alguém mais vai saber direito o que falo aqui,são poucos os destinatários, um é o Nei Duclós, o outro é ele mesmo.
Os outros são fantasmas que estiveram concosco numa leitura de poemas, há 4o anos atrás.



Nei!
To aqui pasmo com essa do Oliveira, que nós conhecemos desde que éramos crianças.Foi no XIXI de Março (era assim mesmo que chamavam) na Sarmento Leite, no Centro Acadêmico da Medicina-o Frankilin, estava com um problema qualquer que não poderíamos ler lá os nossos poemas, a sala do XIXI estava lotada,inclusive com os policiais de sempre- era agosto de 1969- 40 anos atrás- eu li um poema que usava como epígrafe um verso de Leopoldo Sanghor, quando alguém, no fundo da sala, com uma voz grave me corrigiu, e a partir dali esteve presente em várias etapas da minha vida, Oliveira Silveira.Ele sempre foi maior do que aparentava.Foi porta-bandeira numa clara manhã de carnaval.E, esteve conosco no Porto Poesia 1 e 2.Oliveira um grande abraço de coração.Celso

Um comentário:

Nei Duclós disse...

Oliveira Silveira parte com seus tambores, e nos deixa com aquele "vazio de estádio depois dos jogos" como disseste num poema, Celso. Tão curta a vida, para tão longa arte.